Chora, disfarça e chora
Aproveita a voz do lamento
Que já vem a aurora
A pessoa que tanto queria
Antes mesmo de raiar o dia
Deixou o ensaio por outra
Oh! triste senhora
Disfarça e chora
Todo o pranto tem hora
E eu vejo seu pranto cair
No momento mais certo
Olhar, gostar só de longe
Não faz ninguém chegar perto
E o seu pranto oh! Triste senhora
Vai molhar o deserto
Disfarça e chora.
(Cartola / Dalmo Castelo)
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Tive, sim
Tive, sim
Outro grande amor antes do teu
Tive, sim
O que ela sonhava eram os meus sonhos e assim
Íamos vivendo em paz
Nosso lar, em nosso lar sempre houve alegria
Eu vivia tão contente
Como contente ao teu lado estou
Tive, sim
Mas comparar com o teu amor seria o fim
Eu vou calar
Pois não pretendo amor te magoar.
(Cartola)
Outro grande amor antes do teu
Tive, sim
O que ela sonhava eram os meus sonhos e assim
Íamos vivendo em paz
Nosso lar, em nosso lar sempre houve alegria
Eu vivia tão contente
Como contente ao teu lado estou
Tive, sim
Mas comparar com o teu amor seria o fim
Eu vou calar
Pois não pretendo amor te magoar.
(Cartola)
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segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Corra e olhe o céu
Linda!
Te sinto mais bela
E fico na espera
Me sinto tão só
Mas!
O tempo que passa
Em dor maior
Bem maior...
Linda!
No que se apresenta
O triste se ausenta
Fez-se a alegria
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia
Aaai!
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia...
(Cartola / Dalmo Castelo)
Te sinto mais bela
E fico na espera
Me sinto tão só
Mas!
O tempo que passa
Em dor maior
Bem maior...
Linda!
No que se apresenta
O triste se ausenta
Fez-se a alegria
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia
Aaai!
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia...
(Cartola / Dalmo Castelo)
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O mundo é um moinho
Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem amor
Preste atenção o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões à pó
Preste atenção querida
Em cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavastes com teus pés
(Cartola)
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem amor
Preste atenção o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões à pó
Preste atenção querida
Em cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavastes com teus pés
(Cartola)
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domingo, 28 de setembro de 2008
A cor da esperança
Amanhã,
A tristeza vai transformar-se em alegria,
E o sol vai brilhar no céu de um novo dia,
Vamos sair pelas ruas, pelas ruas da cidade,
Peito aberto,
Cara ao sol da felicidade.
E no canto de amor assim,
Sempre vão surgir em mim, novas fantasias,
Sinto vibrando no ar,
E sei que não é vã, a cor da esperança,
A esperança do amanhã.
(Cartola / Roberto Nascimento)
A tristeza vai transformar-se em alegria,
E o sol vai brilhar no céu de um novo dia,
Vamos sair pelas ruas, pelas ruas da cidade,
Peito aberto,
Cara ao sol da felicidade.
E no canto de amor assim,
Sempre vão surgir em mim, novas fantasias,
Sinto vibrando no ar,
E sei que não é vã, a cor da esperança,
A esperança do amanhã.
(Cartola / Roberto Nascimento)
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Acontece
Esquece o nosso amor, vê se esquece.
Porque tudo no mundo acontece
E acontece que eu já não sei mais amar.
Vai chorar, vai sofrer, e você não merece,
Mas isso acontece.
Acontece que o meu coração ficou frio
E o nosso ninho de amor está vazio.
Se eu ainda pudesse fingir que te amo,
Ah, se eu pudesse
Mas não quero, não devo fazê-lo,
Isso não acontece.
(Cartola)
Porque tudo no mundo acontece
E acontece que eu já não sei mais amar.
Vai chorar, vai sofrer, e você não merece,
Mas isso acontece.
Acontece que o meu coração ficou frio
E o nosso ninho de amor está vazio.
Se eu ainda pudesse fingir que te amo,
Ah, se eu pudesse
Mas não quero, não devo fazê-lo,
Isso não acontece.
(Cartola)
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sábado, 27 de setembro de 2008
O Sol Nascerá
A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida
Fim da tempestade
O sol nascerá
Finda esta saudade
Hei de ter outro alguém para amar
(Cartola / Elton Menezes)
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida
Fim da tempestade
O sol nascerá
Finda esta saudade
Hei de ter outro alguém para amar
(Cartola / Elton Menezes)
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Alvorada
Alvorada lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo
( a alvorada )
Você também me lembra a alvorada
Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
E o que me resta é bem pouco
Ou quase nada, do que ir assim, vagando
Nesta estrada perdida.
(Cartola)
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo
( a alvorada )
Você também me lembra a alvorada
Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
E o que me resta é bem pouco
Ou quase nada, do que ir assim, vagando
Nesta estrada perdida.
(Cartola)
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Renascença
Quis sim mergulhar
Mil vezes nesse mar
Fui te procurar
A rua inteira
Mil gols outros mais
Fiz assim como um milagre
Luz do seu olhar
E vela acesa
Servi em humildade
Mil e uma utilidades
Corpo de escravo
Pé da mesa
Supri necessidades
Sumi desnecessário
Sujo e covarde
Seu brinquedo
Ri seu tenso lábio
Ri assim com medo
frágil
Tudo é verdade
Pra vista alheia
Vida eternidade
Fim mortalidade
Sonho acordado
Renascença
Mas isso acabou
Vou te matar
De amor
(Samuel Rosa / Nando Reis)
Mil vezes nesse mar
Fui te procurar
A rua inteira
Mil gols outros mais
Fiz assim como um milagre
Luz do seu olhar
E vela acesa
Servi em humildade
Mil e uma utilidades
Corpo de escravo
Pé da mesa
Supri necessidades
Sumi desnecessário
Sujo e covarde
Seu brinquedo
Ri seu tenso lábio
Ri assim com medo
frágil
Tudo é verdade
Pra vista alheia
Vida eternidade
Fim mortalidade
Sonho acordado
Renascença
Mas isso acabou
Vou te matar
De amor
(Samuel Rosa / Nando Reis)
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Assim Sem Fim
Não finja um beijo que
Já não é mais seu
Nem diga que esse chão
Da casa, não é mais meu
Se tem algo a dizer
Que devolva em goles sãos
Qual é o tempo dessa solidão?
Aonde é o centro desse furacão?
Vestida de brisa assim
Sob meus olhos de Zeus
Que te acompanham então
Na casa, que adormeceu
Nem tem tanto a dizer
Mas trago ouvidos e pão
Na velocidade de amores vãos
Aonde termina nossa solidão
Se prepare para o que for
No raso do coração
O que ainda é meu
Não me devolva não
Sorte assim sem fim
Porque ninguém percebeu
As marcas de dentes
Aonde você mordeu
Me tem tanto a dizer
Que o tempo eu conto assim
Pra gente comer sentados no chão
Aonde termina esse furacão.
(Samuel Rosa / César Maurício)
Já não é mais seu
Nem diga que esse chão
Da casa, não é mais meu
Se tem algo a dizer
Que devolva em goles sãos
Qual é o tempo dessa solidão?
Aonde é o centro desse furacão?
Vestida de brisa assim
Sob meus olhos de Zeus
Que te acompanham então
Na casa, que adormeceu
Nem tem tanto a dizer
Mas trago ouvidos e pão
Na velocidade de amores vãos
Aonde termina nossa solidão
Se prepare para o que for
No raso do coração
O que ainda é meu
Não me devolva não
Sorte assim sem fim
Porque ninguém percebeu
As marcas de dentes
Aonde você mordeu
Me tem tanto a dizer
Que o tempo eu conto assim
Pra gente comer sentados no chão
Aonde termina esse furacão.
(Samuel Rosa / César Maurício)
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quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Sutilmente
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti.
(Samuel Rosa / Nando Reis)
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti.
(Samuel Rosa / Nando Reis)
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Escravo
Eu moro no palácio
E cuido de suas flores
Não é ofício fácil
Como pensam os senhores
Eu lavo as costas dela
Com ervas aromáticas
Se ela é tão bela
Deve um pouco às minhas práticas
Já fui um tuareg
Cruzei sete desertos
A noite azul me segue
Com seus olhos bem abertos
Não tenho mais visões
Exceto quando fumo
Às vezes nos salões
Certas misturas que arrumo
Já disse o velho Dylan
You gotta serve somebody
Eu sirvo às leis do islã
Pra que o amor de Alá vigore
Só tenho confiança
Na bela soberana
A minha morte dança
Quando passa a caravana
Sou escravo dela
Isso é o que eu sei
Seu desejo é sempre minha lei
Minha sorte, meu céu e meu norte.
(Samuel Rosa / Chico Amaral)
E cuido de suas flores
Não é ofício fácil
Como pensam os senhores
Eu lavo as costas dela
Com ervas aromáticas
Se ela é tão bela
Deve um pouco às minhas práticas
Já fui um tuareg
Cruzei sete desertos
A noite azul me segue
Com seus olhos bem abertos
Não tenho mais visões
Exceto quando fumo
Às vezes nos salões
Certas misturas que arrumo
Já disse o velho Dylan
You gotta serve somebody
Eu sirvo às leis do islã
Pra que o amor de Alá vigore
Só tenho confiança
Na bela soberana
A minha morte dança
Quando passa a caravana
Sou escravo dela
Isso é o que eu sei
Seu desejo é sempre minha lei
Minha sorte, meu céu e meu norte.
(Samuel Rosa / Chico Amaral)
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quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Noites de um verão qualquer
Noites de um verão qualquer
Eu me sufoco nesse ar
O corpo venta em preto
O chão devora o espaço ocular
Noites de um verão qualquer
Deixa que ela entenda o traço
Que invente a fuga por nós dois
Que sou seus pés, eu sou também seus braços
Noites de um verão qualquer
Dentro da febre desse abraço
Satélite voltou do céu
Eu sou o resto, sou também o aço
Noites de um verão qualquer
Sob sua pele encontrei abrigo
Pra gente se devorar
Na órbita do seu umbigo
Seguem infinitos metros
Pra perto desse abraço
Eu tento respirar
Desdar o nó que aperta esse laço.
(Samuel Rosa / César Maurício)
Eu me sufoco nesse ar
O corpo venta em preto
O chão devora o espaço ocular
Noites de um verão qualquer
Deixa que ela entenda o traço
Que invente a fuga por nós dois
Que sou seus pés, eu sou também seus braços
Noites de um verão qualquer
Dentro da febre desse abraço
Satélite voltou do céu
Eu sou o resto, sou também o aço
Noites de um verão qualquer
Sob sua pele encontrei abrigo
Pra gente se devorar
Na órbita do seu umbigo
Seguem infinitos metros
Pra perto desse abraço
Eu tento respirar
Desdar o nó que aperta esse laço.
(Samuel Rosa / César Maurício)
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Chão
Chão que desliza
Noite de ilusões à deriva
Groove, hey negrita
Teu prazer me cai na saliva
Céu que convida
Onde o som bater eu me encaixo
Groove na medida
Eu te espero em cima ou embaixo
Dentro da noite do mundo
Vamos brindar à solidão
E acordar nas tábuas desse chão
Não, não vacila
Vem aqui mostrar sua arte
Groove na medida
Teu prazer é o meu estandarte
Dentro da noite do mundo
Vamos brindar à solidão
E acordar nas tábuas desse chão.
(Samuel Rosa / Chico Amaral)
Noite de ilusões à deriva
Groove, hey negrita
Teu prazer me cai na saliva
Céu que convida
Onde o som bater eu me encaixo
Groove na medida
Eu te espero em cima ou embaixo
Dentro da noite do mundo
Vamos brindar à solidão
E acordar nas tábuas desse chão
Não, não vacila
Vem aqui mostrar sua arte
Groove na medida
Teu prazer é o meu estandarte
Dentro da noite do mundo
Vamos brindar à solidão
E acordar nas tábuas desse chão.
(Samuel Rosa / Chico Amaral)
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terça-feira, 23 de setembro de 2008
Ainda gosto dela
Hoje acordei sem lembrar
Se vivi ou se sonhei
Você aqui nesse lugar
Que eu ainda não deixei
Vou ficar?
Quanto tempo vou esperar?
E eu não sei o que vou fazer, não
Nem precisei revelar
Sua foto não tirei
Como tirei pra dançar
Alguém que avistei
Tempo atrás
Esse tempo está lá trás
E eu não tenho mais o que fazer, não
Eu ainda gosto dela
Mas, ela já não gosta tanto assim
A porta ainda está aberta
Mas da janela já não entra luz
E eu ainda penso nela
Mas, ela já não pensa mais em mim, em mim, não
Ainda vejo o luar
Refletido na areia
Aqui na frente desse mar
Sua boca eu beijei
Quis ficar
Só com ela eu quis ficar
E agora ela me deixou.
(Samuel Rosa / Nando Reis)
Se vivi ou se sonhei
Você aqui nesse lugar
Que eu ainda não deixei
Vou ficar?
Quanto tempo vou esperar?
E eu não sei o que vou fazer, não
Nem precisei revelar
Sua foto não tirei
Como tirei pra dançar
Alguém que avistei
Tempo atrás
Esse tempo está lá trás
E eu não tenho mais o que fazer, não
Eu ainda gosto dela
Mas, ela já não gosta tanto assim
A porta ainda está aberta
Mas da janela já não entra luz
E eu ainda penso nela
Mas, ela já não pensa mais em mim, em mim, não
Ainda vejo o luar
Refletido na areia
Aqui na frente desse mar
Sua boca eu beijei
Quis ficar
Só com ela eu quis ficar
E agora ela me deixou.
(Samuel Rosa / Nando Reis)
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Pára-Raio
Passa o tempo, lento ensaio
Espero você aqui
Paro dentro, entro e saio
Falta você aqui
Calo invento, quieto falo
Trago você aqui
Lato intenso em detalhes
Quero você aqui
Abro e vejo da janela
Fogos de artifício
Estrelas em mosaico
Vidro opaco a luzir
Vasto imenso, feito em partes
Fácil para construir
Rasgo ao meio em metades
Acho você dentro de mim
Seu brinquedo imaginário
Feito pra te distrair
Paro dentro, entro e saio
Falta você aqui
Noite inteira, fim de tarde
Meu calendário marca o infinito
Em trincheiras que escavo
Acho você dentro de mim
Assim como o sal feito no mar
Azul como o céu e a imensidão
Que enche o pulmão de pleno ar
Achei seu lugar meu.
(Samuel Rosa / Nando Reis)
Espero você aqui
Paro dentro, entro e saio
Falta você aqui
Calo invento, quieto falo
Trago você aqui
Lato intenso em detalhes
Quero você aqui
Abro e vejo da janela
Fogos de artifício
Estrelas em mosaico
Vidro opaco a luzir
Vasto imenso, feito em partes
Fácil para construir
Rasgo ao meio em metades
Acho você dentro de mim
Seu brinquedo imaginário
Feito pra te distrair
Paro dentro, entro e saio
Falta você aqui
Noite inteira, fim de tarde
Meu calendário marca o infinito
Em trincheiras que escavo
Acho você dentro de mim
Assim como o sal feito no mar
Azul como o céu e a imensidão
Que enche o pulmão de pleno ar
Achei seu lugar meu.
(Samuel Rosa / Nando Reis)
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segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Cecilia
O céu testemunhou
Cecilia aquela flor
Não murcha, parece que se apetece
Esta cada vez maior cá em mim .
Fincou me uma raiz
brotou feito um jardim
e na madrugada acordo afobado por todo lado teu cheiro esta
Ai me recorda,
aquela história da gente dançar como um par
O mesmo baile, eu no mesmo traje e teu vestido insiste em rodar
Juras e beijos, abraços, um regaco escondido pra noite durar
O teu sorriso, cabelo comprido, um adorno com a flor no lugar
Aquela rosa, ah, bendita rosa !
Você prometeu vir buscar
Contorço no colchão
Confronto a solidão
e volto a dormir pedindo de mim que enfim possa te apagar, Cecilia
(Diogo Andrade / Tibério)
Cecilia aquela flor
Não murcha, parece que se apetece
Esta cada vez maior cá em mim .
Fincou me uma raiz
brotou feito um jardim
e na madrugada acordo afobado por todo lado teu cheiro esta
Ai me recorda,
aquela história da gente dançar como um par
O mesmo baile, eu no mesmo traje e teu vestido insiste em rodar
Juras e beijos, abraços, um regaco escondido pra noite durar
O teu sorriso, cabelo comprido, um adorno com a flor no lugar
Aquela rosa, ah, bendita rosa !
Você prometeu vir buscar
Contorço no colchão
Confronto a solidão
e volto a dormir pedindo de mim que enfim possa te apagar, Cecilia
(Diogo Andrade / Tibério)
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Tibério
Carnaval
Tem muita alegria no salão
E tristeza não cabe.
O que eu faço pra acabar com a ressaca,
Que nunca passa.
Tem fantasia, tem beijo escondido,
Tem homem traído, esposa chorando.
Mulher feia que fica bonita,
Depois da quinta.
A esperança dói mais que a ilusão,
De ter você aqui nos braços meus.
Tem festa, tem riso, tem coxa de fora,
Tem eu, panela de pressão.
Tem o meu amor dando bola pra todo mundo,
Tem eu, panela de pressão.
Tinha você acordando do meu lado,
Tinha o passado acordando de manhã.
(Luiz Marcelo Bezerra)
E tristeza não cabe.
O que eu faço pra acabar com a ressaca,
Que nunca passa.
Tem fantasia, tem beijo escondido,
Tem homem traído, esposa chorando.
Mulher feia que fica bonita,
Depois da quinta.
A esperança dói mais que a ilusão,
De ter você aqui nos braços meus.
Tem festa, tem riso, tem coxa de fora,
Tem eu, panela de pressão.
Tem o meu amor dando bola pra todo mundo,
Tem eu, panela de pressão.
Tinha você acordando do meu lado,
Tinha o passado acordando de manhã.
(Luiz Marcelo Bezerra)
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domingo, 21 de setembro de 2008
Deita Aqui
Deita aqui
Eu arrumei a cama pra nós dois
Esquece tua mala aí, aqui
Deita, deita aqui
Vamo ouvir
No rádio alguém cantando o que há de rir
Nos braços da mulher é bem melhor
Vai dormir mais feliz
Meu amor
O dia nasce escolhe outro alguém
Do peito um homem pode apodrecer
Se fingir que não vem
Deita aqui
(Tibério)
Eu arrumei a cama pra nós dois
Esquece tua mala aí, aqui
Deita, deita aqui
Vamo ouvir
No rádio alguém cantando o que há de rir
Nos braços da mulher é bem melhor
Vai dormir mais feliz
Meu amor
O dia nasce escolhe outro alguém
Do peito um homem pode apodrecer
Se fingir que não vem
Deita aqui
(Tibério)
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Animal
Negue
Se quiser
Não precisa falar
Pois o assunto é sério
E a carne mansa
Para aguentar
Por que você me enganou?
Se eu te ofereci tanto? (quanto, quanto)
Se eu me ofereci todo (oferecido)
Não minta mais
Pois só aguda o meu sofrer
Só aguda o meu penar
Pouco importa minha honra?
Vale mais meu coração
Que já não sabe descansar
Precisa se defender
Hoje eu vou dançar com a primeira que aparecer
Não vou me envolver
Só vou me animar
Animal
Se, por ventura, me vir
Não venha me desconhecer
Por anos dividimos a mesma cama
Planejamos os pequenos que nunca vieram
Sou o mesmo rapaz de cabeleiras longas
Sou o mesmo rapaz de cabeleiras longas
Hoje eu vou dançar com a primeira que me cativar
Não vou me envolver
Só vou me animar
Animal
Se, por ventura, me vir
Não me venha desconsiderar
Por anos confessamos os nossos pecados
Planejamos corrigi-los mas nunca fizemos
És a mesma mulher?
Ou nunca fosse a mulher que digo que és?
És a mesma mulher?
Ou nunca fosse a mulher que digo que és?
(Castor Luiz)
Se quiser
Não precisa falar
Pois o assunto é sério
E a carne mansa
Para aguentar
Por que você me enganou?
Se eu te ofereci tanto? (quanto, quanto)
Se eu me ofereci todo (oferecido)
Não minta mais
Pois só aguda o meu sofrer
Só aguda o meu penar
Pouco importa minha honra?
Vale mais meu coração
Que já não sabe descansar
Precisa se defender
Hoje eu vou dançar com a primeira que aparecer
Não vou me envolver
Só vou me animar
Animal
Se, por ventura, me vir
Não venha me desconhecer
Por anos dividimos a mesma cama
Planejamos os pequenos que nunca vieram
Sou o mesmo rapaz de cabeleiras longas
Sou o mesmo rapaz de cabeleiras longas
Hoje eu vou dançar com a primeira que me cativar
Não vou me envolver
Só vou me animar
Animal
Se, por ventura, me vir
Não me venha desconsiderar
Por anos confessamos os nossos pecados
Planejamos corrigi-los mas nunca fizemos
És a mesma mulher?
Ou nunca fosse a mulher que digo que és?
És a mesma mulher?
Ou nunca fosse a mulher que digo que és?
(Castor Luiz)
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sábado, 20 de setembro de 2008
Distantes Demais
Somos Somente a fotografia.
Dois navegantes perdidos no cais
Distantes demais
Somos instantes, palavras, poesia
Dois delirantes ficando reais
Distantes demais
Noites de sol, loucos de amar,
Quem poderia nos alcançar.
Eu e você, sem perceber,
Fomos ficando iguais,
Longe,
Distantes demais.
(Lenine/Dudu Falcão)
Dois navegantes perdidos no cais
Distantes demais
Somos instantes, palavras, poesia
Dois delirantes ficando reais
Distantes demais
Noites de sol, loucos de amar,
Quem poderia nos alcançar.
Eu e você, sem perceber,
Fomos ficando iguais,
Longe,
Distantes demais.
(Lenine/Dudu Falcão)
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Meu amanhã
Ela é minha delicia
O meu adorno
Janela de retorno
Uma viagem sideral
Ela é minha festa
Meu requinte
A única ouvinte
Da minha radio nacional
Ela é minha sina
O meu cinema
A tela da minha cena
A cerca do meu quintal
Minha meta, minha metade
Minha seta, minha saudade
Minha diva, meu divã
Minha manha, meu amanhã...
Ela é minha orgia
Meu quitute
Insaciável apetite
Numa ceia de natal
Ela é minha bela
Meu brinquedo
Minha certeza, meu medo
É meu céu e meu mal
Ela é o meu vício
E dependência
Incansável paciência
E o desfecho final
Minha meta, minha metade
Minha seta, minha saudade
Minha diva, meu divã
Minha manha, meu amanhã...
Meu fá, minha fã
A massa e a maçã
Minha diva, meu divã
Minha manha, meu amanhã
Meu lá, minha lã
Minha paga, minha pagã
Meu velar, meu avelã
Amor em Roma, aroma de romã
O sal e o são
O que é certo, o que é sertão
Meu Tao, e meu tão...
Nau de Nassau, minha nação.
(Lenine)
O meu adorno
Janela de retorno
Uma viagem sideral
Ela é minha festa
Meu requinte
A única ouvinte
Da minha radio nacional
Ela é minha sina
O meu cinema
A tela da minha cena
A cerca do meu quintal
Minha meta, minha metade
Minha seta, minha saudade
Minha diva, meu divã
Minha manha, meu amanhã...
Ela é minha orgia
Meu quitute
Insaciável apetite
Numa ceia de natal
Ela é minha bela
Meu brinquedo
Minha certeza, meu medo
É meu céu e meu mal
Ela é o meu vício
E dependência
Incansável paciência
E o desfecho final
Minha meta, minha metade
Minha seta, minha saudade
Minha diva, meu divã
Minha manha, meu amanhã...
Meu fá, minha fã
A massa e a maçã
Minha diva, meu divã
Minha manha, meu amanhã
Meu lá, minha lã
Minha paga, minha pagã
Meu velar, meu avelã
Amor em Roma, aroma de romã
O sal e o são
O que é certo, o que é sertão
Meu Tao, e meu tão...
Nau de Nassau, minha nação.
(Lenine)
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sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Dois olhos negros
Queria ter coragem de saber
O que me prende?
O que me paralisa?
Serão dois olhos
Negros como os teus
Que me farão cruzar a divisa...
É como se eu fosse pr'um Vietnã
Lutar por algo que não será meu
A curiosidade de saber
Quem é você?...
Dois olhos negros!
Dois olhos negros!...
Queria ter coragem de te falar
Mas qual seria o idioma?
Congelado em meu próprio frio
Um pobre coração em chamas...
É como se eu fosse um colegial
Diante da equação
O quadro, o giz
A curiosidade do aprendiz
Diante de você...
Dois olhos negros!
Dois olhos negros!...
O ocultismo, o vampirismo
O voodoo
O ritual, a dança da chuva
A ponta do alfinete, o corpo nú
Os vários olhos da Medusa...
É como se estivéssemos ali
Durante os séculos fazendo amor
É como se a vida terminasse ali
No fim do corredor...
(Lenine)
O que me prende?
O que me paralisa?
Serão dois olhos
Negros como os teus
Que me farão cruzar a divisa...
É como se eu fosse pr'um Vietnã
Lutar por algo que não será meu
A curiosidade de saber
Quem é você?...
Dois olhos negros!
Dois olhos negros!...
Queria ter coragem de te falar
Mas qual seria o idioma?
Congelado em meu próprio frio
Um pobre coração em chamas...
É como se eu fosse um colegial
Diante da equação
O quadro, o giz
A curiosidade do aprendiz
Diante de você...
Dois olhos negros!
Dois olhos negros!...
O ocultismo, o vampirismo
O voodoo
O ritual, a dança da chuva
A ponta do alfinete, o corpo nú
Os vários olhos da Medusa...
É como se estivéssemos ali
Durante os séculos fazendo amor
É como se a vida terminasse ali
No fim do corredor...
(Lenine)
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Lenine
É o que me interessa
Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem
Quem vai virar o jogo e transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado só de quem me interessa
Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Por trás do seu sossego, atraso o meu relógio
Acalmo a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurre em meu ouvido
Só o que me interessa
A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa
(Lenine)
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem
Quem vai virar o jogo e transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado só de quem me interessa
Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Por trás do seu sossego, atraso o meu relógio
Acalmo a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurre em meu ouvido
Só o que me interessa
A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa
(Lenine)
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quinta-feira, 18 de setembro de 2008
O último pôr-do-sol
A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
pensando nós dois.
Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de santa cruz lembrando nós dois
Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas
Pois no dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o sol morreu
(Lenine)
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
pensando nós dois.
Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de santa cruz lembrando nós dois
Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas
Pois no dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o sol morreu
(Lenine)
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quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Paciência
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
(Lenine / Dudu Falcão)
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
(Lenine / Dudu Falcão)
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Lenine
Eu não quero brigar mais não
Eu amo o cheiro do seu cabelo,
Eu amo o nosso amor
Assim sem dor-de-cotovelo.
Vamos pra bem longe daqui,
O vira-lata e a gata
Meu bem, pode levar o novelo.
O nosso amor não é só
De pele e de pêlo,
Se quiser ter um neném
Tudo bem, vamos tê-lo.
O nosso amor
Vai da água pro vinho,
Às vezes é feito baixinho
Às vezes acorda o vizinho
Penso em você e o meu
Coração se aquece,
Penso em nós dois e as
Peripécias da espécie
Esquece a nossa última briga
Lembra o primeiro beijo
E ouça essa cantiga
Eu não quero brigar mais não
Eu quero você toda pra mim
Vou começar pedindo a tua mão
Você é aquela que o meu coração habita
Única e favorita,
Estrela da minha vida
e da minha escrita
Eu vivo sorrindo de orelha à orelha
Você com a pele bonita
Que fica sempre vermelha,
Quando eu te amo,
De forma infinita.
Somos Bambam e Pedrita
Eu não quero brigar mais não
Eu quero você toda pra mim
Vou começar pedindo a tua mão
Eu quero uma mulher normal do povo,
Não quero uma mulher global de novo
Quero uma mulher que me ame
no Natal e no Ano Novo
Amor do caviar, do pão com ovo
Namoro num fusquinha ou num porto
(Frejat)
Eu amo o nosso amor
Assim sem dor-de-cotovelo.
Vamos pra bem longe daqui,
O vira-lata e a gata
Meu bem, pode levar o novelo.
O nosso amor não é só
De pele e de pêlo,
Se quiser ter um neném
Tudo bem, vamos tê-lo.
O nosso amor
Vai da água pro vinho,
Às vezes é feito baixinho
Às vezes acorda o vizinho
Penso em você e o meu
Coração se aquece,
Penso em nós dois e as
Peripécias da espécie
Esquece a nossa última briga
Lembra o primeiro beijo
E ouça essa cantiga
Eu não quero brigar mais não
Eu quero você toda pra mim
Vou começar pedindo a tua mão
Você é aquela que o meu coração habita
Única e favorita,
Estrela da minha vida
e da minha escrita
Eu vivo sorrindo de orelha à orelha
Você com a pele bonita
Que fica sempre vermelha,
Quando eu te amo,
De forma infinita.
Somos Bambam e Pedrita
Eu não quero brigar mais não
Eu quero você toda pra mim
Vou começar pedindo a tua mão
Eu quero uma mulher normal do povo,
Não quero uma mulher global de novo
Quero uma mulher que me ame
no Natal e no Ano Novo
Amor do caviar, do pão com ovo
Namoro num fusquinha ou num porto
(Frejat)
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terça-feira, 16 de setembro de 2008
Murmúrio
Traze-me um pouco das sombras serenas
que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
- vê que nem te peço alegria.
Traze-me um pouco da alvura dos luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
- vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
- Vê que nem te digo - esperança!
- Vê que nem sequer sonho - amor!
(Cecília Meireles)
que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
- vê que nem te peço alegria.
Traze-me um pouco da alvura dos luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
- vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
- Vê que nem te digo - esperança!
- Vê que nem sequer sonho - amor!
(Cecília Meireles)
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Cecília Meireles
Mãos Dadas
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
(Carlos Drummond de Andrade)
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
(Carlos Drummond de Andrade)
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Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Congresso Internacional do Medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que estereliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
(Carlos Drummond de Andrade)
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que estereliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
(Carlos Drummond de Andrade)
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Carlos Drummond de Andrade
Poema de sete faces
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do -bigode,
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
(Carlos Drummond de Andrade)
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do -bigode,
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
(Carlos Drummond de Andrade)
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Carlos Drummond de Andrade
domingo, 14 de setembro de 2008
MSN
Sempre odiei o que a maioria das pessoas fazem com os seus MSN’s. Não estou falando desta vez dos emoticons insuportáveis que transformaram a leitura em um jogo de decodificação, mas as declarações de amor, saudades, empolgação traduzidas através do nick.
O espaço ‘nome’ foi criado pela Microsoft para que você digite O NOME que lhe foi dado no batismo. Assim seus amigos aparecem de forma ordenada e você não tem que ficar clicando em cima dos mesmos pra descobrir que ‘Vendo Abadá do Chiclete e Ivete’ é na verdade Tiago Carvalho, ou ‘Ainda te amo Pedro Henrique’ é o MSN de Marcela Cordeiro. Mas a melhor parte da brincadeira é que normalmente o nick diz muito sobre o estado de espírito e perfil da pessoa. Portanto, toda vez que você encontrar um nick desses por aí, pare para analisar que você já saberá tudo sobre a pessoa…
‘A-M-I-G-A-S o fim de semana foi perfeito!!!’ acabou de entrar. Essa com certeza, assim como as amigas piriguetes (perigosas), terminou o namoro e está encalhadona. Uma semana antes estava com o nick ‘O fim de semana promete’. Quer mostrar pro ex e pros peguetes (perigosos) que tem vida própria, mas a única coisa que fez no fim de semana foi encher o rabo de Balalaika, Baikal e Velho Barreiro e beijar umas bocas repetidas.
O pior é que você conhece o casal e está no meio desse ‘tiroteio’, já que o ex dela é também conhecido seu, entra com o nick ‘Hoje tem mais balada!’, tentando impressionar seus amigos e amigas e as novas presas de sua mira, de que sua vida está mais do que movimentada, além de tentar fazer raiva na ex.
Polly em NY’ acabou de entrar. Essa com certeza quer que todos saibam que ela está em uma viagem bacana. Tanto que em breve colocará uma foto da 5ª Avenida no Orkut com a legenda ‘Eu em Nova York’. Por que ninguém bota no Orkut foto de uma viagem feita a Praia-Grande - SP ?
‘Quando Deus te desenhou ele tava namorando’ acabou de entrar. Essa pessoa provavelmente não tem nenhuma criatividade, gosto musical e interesse por cultura. Só ouve o que está na moda e mais tocada nas paradas de sucesso. Normalmente coloca trechos como ‘Diga que valeuuu’ ou ‘O Asa Arreia’ na época do carnaval. (huahauah pagode)
Por que a vida faz isso comigo?’ acabou de entrar. Quando essa pessoa entrar bloqueie imediatamente. Está depressiva porque tomou um pé na bund.a e irá te chamar pra ficar falando sobre o ex.
‘ Maria Paula ocupada prá c** ‘ acabou de entrar. Se está ocupada prá c**, por que entrou cara-pálida? Sempre que vir uma pessoa dessas entrar, puxe papo só pra resenhar; ela não vai resistir à janelinha azul piscando na telinha e vai mandar o trabalho pro espaço. Com certeza.
‘Paulão, quero você acima de tudo’ acabou de entrar. Se ama compre um apartamento e vá morar com ele. Uma dica: Mulher adora disputar com as amigas. Quanto mais você mostrar que o tal do Paulão é tudo de bom, maiores são as chances de você ter o olho furado pelas sua amigas piriguetes (perigosas).
‘Marizinha no banho’ acabou de entrar. Essa não consegue mais desgrudar do MSN. Até quando vai beber água troca seu nick para ‘Marizinha bebendo água’. Ganhou do pai um laptop pra usar enquanto estiver no banheiro, mas nunca tem coragem de colocar o nick ‘Marizinha matriculando o moleque na natação’.
‘ < . ººº< . ººº< / @ || e $ $ ! || |-| @ >ªªª . >ªªª >’ acabou de entrar. Essa aí acha que seu nome é o Código da Vinci pronto a ser decodificado. Cuidado ao conversar: ela pode dizer ‘q vc eh mtu déixxx, q gosta di vc mtuXXX, ti mandá um bjuXX’.
‘Galinha que persegue pato morre afogada’ acabou de entrar. Essa ai tomou um zig e está doida pra dar uma coça na piriguete que tá dando em cima do seu ex. Quando está de bem com a vida, costuma usar outros nicks-provérbios de Dalai Lama, Lair de Souza e cia.
‘VENDO ingressos para a Chopada, Camarote Vivo Festival de Verão, ABADÁ DO EVA, Bonfim Light, bate-volta da vaquejada de Serrinha e LP’ acabou de entrar. Essa pessoa está desesperada pra ganhar um dinheiro extra e acha que a janelinha de 200 x 115 pixels que sobe no meu computador é espaço publicitário.
‘Me pegue pelos cabelos, sinta meu cheiro, me jogue pelo ar, me leve pro seu banheiro…’ acabou de entrar. Sempre usa um provérbio, trecho de música ou nick sedutores. Adora usar trechos de funk ou pagode com duplo sentido. Está há 6 meses sem namorar e está doida prá arrumar alguém. …
‘Danny Bananinha’ acabou de entrar. Quer de qualquer jeito emplacar um apelido para si própria, mas todos insistem em lhe chamar de Melecão. Adora se comparar a celebridades famosas, botar fotos tiradas por si mesma no espelho com os peitos saindo da blusa rosa. Quer ser famosa. Mas não chegará nem a figurante do Linha Direta.
Bom é isso, se quiserem escrever
alguma mensagem, declaração ou qualquer coisa do tipo, tem o campo certo em opções ‘digitem uma mensagem pessoal para que seus contatos a vejam’ ou melhor, fica bem embaixo do campo do nome!!
Vamos facilitar!!!!
(Arnaldo Jabor)
O espaço ‘nome’ foi criado pela Microsoft para que você digite O NOME que lhe foi dado no batismo. Assim seus amigos aparecem de forma ordenada e você não tem que ficar clicando em cima dos mesmos pra descobrir que ‘Vendo Abadá do Chiclete e Ivete’ é na verdade Tiago Carvalho, ou ‘Ainda te amo Pedro Henrique’ é o MSN de Marcela Cordeiro. Mas a melhor parte da brincadeira é que normalmente o nick diz muito sobre o estado de espírito e perfil da pessoa. Portanto, toda vez que você encontrar um nick desses por aí, pare para analisar que você já saberá tudo sobre a pessoa…
‘A-M-I-G-A-S o fim de semana foi perfeito!!!’ acabou de entrar. Essa com certeza, assim como as amigas piriguetes (perigosas), terminou o namoro e está encalhadona. Uma semana antes estava com o nick ‘O fim de semana promete’. Quer mostrar pro ex e pros peguetes (perigosos) que tem vida própria, mas a única coisa que fez no fim de semana foi encher o rabo de Balalaika, Baikal e Velho Barreiro e beijar umas bocas repetidas.
O pior é que você conhece o casal e está no meio desse ‘tiroteio’, já que o ex dela é também conhecido seu, entra com o nick ‘Hoje tem mais balada!’, tentando impressionar seus amigos e amigas e as novas presas de sua mira, de que sua vida está mais do que movimentada, além de tentar fazer raiva na ex.
Polly em NY’ acabou de entrar. Essa com certeza quer que todos saibam que ela está em uma viagem bacana. Tanto que em breve colocará uma foto da 5ª Avenida no Orkut com a legenda ‘Eu em Nova York’. Por que ninguém bota no Orkut foto de uma viagem feita a Praia-Grande - SP ?
‘Quando Deus te desenhou ele tava namorando’ acabou de entrar. Essa pessoa provavelmente não tem nenhuma criatividade, gosto musical e interesse por cultura. Só ouve o que está na moda e mais tocada nas paradas de sucesso. Normalmente coloca trechos como ‘Diga que valeuuu’ ou ‘O Asa Arreia’ na época do carnaval. (huahauah pagode)
Por que a vida faz isso comigo?’ acabou de entrar. Quando essa pessoa entrar bloqueie imediatamente. Está depressiva porque tomou um pé na bund.a e irá te chamar pra ficar falando sobre o ex.
‘ Maria Paula ocupada prá c** ‘ acabou de entrar. Se está ocupada prá c**, por que entrou cara-pálida? Sempre que vir uma pessoa dessas entrar, puxe papo só pra resenhar; ela não vai resistir à janelinha azul piscando na telinha e vai mandar o trabalho pro espaço. Com certeza.
‘Paulão, quero você acima de tudo’ acabou de entrar. Se ama compre um apartamento e vá morar com ele. Uma dica: Mulher adora disputar com as amigas. Quanto mais você mostrar que o tal do Paulão é tudo de bom, maiores são as chances de você ter o olho furado pelas sua amigas piriguetes (perigosas).
‘Marizinha no banho’ acabou de entrar. Essa não consegue mais desgrudar do MSN. Até quando vai beber água troca seu nick para ‘Marizinha bebendo água’. Ganhou do pai um laptop pra usar enquanto estiver no banheiro, mas nunca tem coragem de colocar o nick ‘Marizinha matriculando o moleque na natação’.
‘ < . ººº< . ººº< / @ || e $ $ ! || |-| @ >ªªª . >ªªª >’ acabou de entrar. Essa aí acha que seu nome é o Código da Vinci pronto a ser decodificado. Cuidado ao conversar: ela pode dizer ‘q vc eh mtu déixxx, q gosta di vc mtuXXX, ti mandá um bjuXX’.
‘Galinha que persegue pato morre afogada’ acabou de entrar. Essa ai tomou um zig e está doida pra dar uma coça na piriguete que tá dando em cima do seu ex. Quando está de bem com a vida, costuma usar outros nicks-provérbios de Dalai Lama, Lair de Souza e cia.
‘VENDO ingressos para a Chopada, Camarote Vivo Festival de Verão, ABADÁ DO EVA, Bonfim Light, bate-volta da vaquejada de Serrinha e LP’ acabou de entrar. Essa pessoa está desesperada pra ganhar um dinheiro extra e acha que a janelinha de 200 x 115 pixels que sobe no meu computador é espaço publicitário.
‘Me pegue pelos cabelos, sinta meu cheiro, me jogue pelo ar, me leve pro seu banheiro…’ acabou de entrar. Sempre usa um provérbio, trecho de música ou nick sedutores. Adora usar trechos de funk ou pagode com duplo sentido. Está há 6 meses sem namorar e está doida prá arrumar alguém. …
‘Danny Bananinha’ acabou de entrar. Quer de qualquer jeito emplacar um apelido para si própria, mas todos insistem em lhe chamar de Melecão. Adora se comparar a celebridades famosas, botar fotos tiradas por si mesma no espelho com os peitos saindo da blusa rosa. Quer ser famosa. Mas não chegará nem a figurante do Linha Direta.
Bom é isso, se quiserem escrever
alguma mensagem, declaração ou qualquer coisa do tipo, tem o campo certo em opções ‘digitem uma mensagem pessoal para que seus contatos a vejam’ ou melhor, fica bem embaixo do campo do nome!!
Vamos facilitar!!!!
(Arnaldo Jabor)
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Sobre o Amor e o Medo
Perdoa-me,
minha pequena flor,
mas é hora de partir:
vieste à vida
só para me encontrar
e até de ti eu me escondi.
(precisas de um
delicado cuidado
que meus olhos cansados
não podem mais servir...)
É chegada a hora,
minha pequena flor:
abre as tuas pétalas
e recebe nelas
antes a minha saudade
que este meu tolo amor.
(Filipe Couto)
http://asoutraspalavras.blogspot.com/
minha pequena flor,
mas é hora de partir:
vieste à vida
só para me encontrar
e até de ti eu me escondi.
(precisas de um
delicado cuidado
que meus olhos cansados
não podem mais servir...)
É chegada a hora,
minha pequena flor:
abre as tuas pétalas
e recebe nelas
antes a minha saudade
que este meu tolo amor.
(Filipe Couto)
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sábado, 13 de setembro de 2008
Sobre Angústias
Será que Deus
vai um dia me redimir
de todos os pecados
que eu nunca cometi?
(Filipe Couto)
http://asoutraspalavras.blogspot.com/
vai um dia me redimir
de todos os pecados
que eu nunca cometi?
(Filipe Couto)
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Sobre Vícios
Não há nada
mais triste nessa vida
do que uma memória
dependente de fotografias.
(Filipe Couto)
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mais triste nessa vida
do que uma memória
dependente de fotografias.
(Filipe Couto)
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sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Sobre Beijos
A gente beija
de olhos fechados
porque no escuro
tanto faz o mundo:
(só sobra
o que é de dentro).
E quando
o que é de dentro
é assim tanto, meu amor,
é preciso (de imediato)
partir em busca
dos teus lábios
(sem nenhum pudor).
(Filipe Couto)
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de olhos fechados
porque no escuro
tanto faz o mundo:
(só sobra
o que é de dentro).
E quando
o que é de dentro
é assim tanto, meu amor,
é preciso (de imediato)
partir em busca
dos teus lábios
(sem nenhum pudor).
(Filipe Couto)
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Sobre Limites
Não me dês o céu,
que o céu é limite
de tudo que existe.
E a vida
(ah, a vida...)
a vida é muito mais querida
quando
sonhadoramente
desmedida.
(Filipe Couto)
http://asoutraspalavras.blogspot.com/
que o céu é limite
de tudo que existe.
E a vida
(ah, a vida...)
a vida é muito mais querida
quando
sonhadoramente
desmedida.
(Filipe Couto)
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quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Mais Tarde
Pode ser até do corpo se entregar mais tarde
Parece simples mas a gente às vezes é
E o amor é lindo deixo
Tudo que quiser eu não me queixo em ser
Acho normal ver a vida feito faz o mar num grão de areia
É de se entregar a sorte e todo mundo vai saber
É de se entregar a sorte e todo mundo vai saber e ver
Que o vai e vem pode ser eterno
Pra ver quem manda
Acho que não vai dar tô cansado demais
Vou ver a vida a pé
Acho normal tá no mundo feito faz o mar num grão de areia
(Marcelo Camelo)
Parece simples mas a gente às vezes é
E o amor é lindo deixo
Tudo que quiser eu não me queixo em ser
Acho normal ver a vida feito faz o mar num grão de areia
É de se entregar a sorte e todo mundo vai saber
É de se entregar a sorte e todo mundo vai saber e ver
Que o vai e vem pode ser eterno
Pra ver quem manda
Acho que não vai dar tô cansado demais
Vou ver a vida a pé
Acho normal tá no mundo feito faz o mar num grão de areia
(Marcelo Camelo)
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Téo e a Gaivota
É de imaginar bobagem
quando a gente liga na televisão.
Toda dor repousa na vontade,
todo amor encontra sempre a solidão
Todos os encontros todos os poemas
manda me avisar
Todos os embates todos os dilemas
manda me avisar,
manda me avisar eu sei.
Todo ser humano
pode ser um anjo.
(Marcelo Camelo)
quando a gente liga na televisão.
Toda dor repousa na vontade,
todo amor encontra sempre a solidão
Todos os encontros todos os poemas
manda me avisar
Todos os embates todos os dilemas
manda me avisar,
manda me avisar eu sei.
Todo ser humano
pode ser um anjo.
(Marcelo Camelo)
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Marcelo Camelo
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Copacabana
Sinto copacabana por perto é o vento do mar
Será que a gente chega
Eu sinto que o meu coração tá com jeito de bem me quer mulher
Mesmo pra quem só carece de ver a viagem todo caminho que fazem
Todo destino padece aqui
Você precisa ver como fica no carnaval
O bairro do peixoto é um barato
E os velhinhos são bons de papo
Sinto copacabana por perto é o vento do mar
Será que a gente chega
Eu sinto que o meu coração tá com jeito de bem me quer mulher
Mesmo quando eu levo a vida de um astronauta eu sei quanto tempo que falta
Olha que o túnel está quase ali
Segura que a minha alegria não quer parar
O shopping da siqueira é um colosso
E as gordinhas um alvoroço
(Marcelo Camelo)
Será que a gente chega
Eu sinto que o meu coração tá com jeito de bem me quer mulher
Mesmo pra quem só carece de ver a viagem todo caminho que fazem
Todo destino padece aqui
Você precisa ver como fica no carnaval
O bairro do peixoto é um barato
E os velhinhos são bons de papo
Sinto copacabana por perto é o vento do mar
Será que a gente chega
Eu sinto que o meu coração tá com jeito de bem me quer mulher
Mesmo quando eu levo a vida de um astronauta eu sei quanto tempo que falta
Olha que o túnel está quase ali
Segura que a minha alegria não quer parar
O shopping da siqueira é um colosso
E as gordinhas um alvoroço
(Marcelo Camelo)
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Menina Bordada
Menina bonita bordada de flor
Eu vi primeiro
Todo encanto dessa moça
Vai ver era só
Dizer a ela assim
Moça por favor
Cuida bem de mim
(Marcelo Camelo)
Eu vi primeiro
Todo encanto dessa moça
Vai ver era só
Dizer a ela assim
Moça por favor
Cuida bem de mim
(Marcelo Camelo)
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terça-feira, 9 de setembro de 2008
Controle Remoto
Eu queria te falar de paz, de amor
De filosofia
De cinema, de pintura, de música
E de poesia
Eu queria te abraçar e te proteger
De todo o mal
Reescrever a história e as notícias
Do jornal
Fazer um photoshop na realidade
Deletar toda miséria e a maldade
Mas a verdade é
Que não há como fugir
Temos que aprender a ser fortes, meu amor
Fortes
E a lidar com as coisas da vida
E da morte
Se eu pudesse mudaria o mundo
Na televisão
Com um toque no controle remoto
Aqui na minha mão
Tanta morte, tanto crime nesse mundo
Desigual
Se eu pudesse acabaria com as guerras
Ao trocar de canal
Mas a verdade é
Que não há como fugir
(Frejat)
De filosofia
De cinema, de pintura, de música
E de poesia
Eu queria te abraçar e te proteger
De todo o mal
Reescrever a história e as notícias
Do jornal
Fazer um photoshop na realidade
Deletar toda miséria e a maldade
Mas a verdade é
Que não há como fugir
Temos que aprender a ser fortes, meu amor
Fortes
E a lidar com as coisas da vida
E da morte
Se eu pudesse mudaria o mundo
Na televisão
Com um toque no controle remoto
Aqui na minha mão
Tanta morte, tanto crime nesse mundo
Desigual
Se eu pudesse acabaria com as guerras
Ao trocar de canal
Mas a verdade é
Que não há como fugir
(Frejat)
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O que mais me encanta
O que mais me encanta... em você,
É a tua capacidade de me enlouquecer;
A tua sensualidade ardente,
Teus dentes separados na frente;
Teu sorriso esperto de quem muito já sofreu,
Tua inteligência moleque, de pernas tortas,
Teu delírio otimista à beira da sorte;
Teu rosto infantil,
Teus traços fortes;
O que mais me encanta... em você,
É o teu peito, num vestidinho colado,
A tua sensualidade ardente
Teus dentes separados na frente
Teu sorriso esperto de quem muito já sofreu
O poder eletrizante que o teu sim
Exerce na besta-fera dentro de mim
A possibilidade de um mundo pequeno
Conter uma enorme galáxia
E ter me transformando em alguém mais perto
Do que eu idealizo ser.
O que mais me encanta em você
É a tua capacidade de me enlouquecer
O que mais me encanta em você
É a tua capacidade de me enlouquecer.
(Frejat)
É a tua capacidade de me enlouquecer;
A tua sensualidade ardente,
Teus dentes separados na frente;
Teu sorriso esperto de quem muito já sofreu,
Tua inteligência moleque, de pernas tortas,
Teu delírio otimista à beira da sorte;
Teu rosto infantil,
Teus traços fortes;
O que mais me encanta... em você,
É o teu peito, num vestidinho colado,
A tua sensualidade ardente
Teus dentes separados na frente
Teu sorriso esperto de quem muito já sofreu
O poder eletrizante que o teu sim
Exerce na besta-fera dentro de mim
A possibilidade de um mundo pequeno
Conter uma enorme galáxia
E ter me transformando em alguém mais perto
Do que eu idealizo ser.
O que mais me encanta em você
É a tua capacidade de me enlouquecer
O que mais me encanta em você
É a tua capacidade de me enlouquecer.
(Frejat)
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segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Mais que perfeito
Seu rosto olhando pra mim
não tem nenhum defeito
seu gingado vindo pra mim
já tá fazendo efeito
Preciso de você agora
um dia a mais não daria
tirei a roupa na hora
pensando no que a gente faria
Eu te amo assim do teu jeito
nosso tempo é mais que perfeito
Eu vou falar no teu ouvido
pra te tirar do sério
você morde a minha boca
você já sabe o que eu quero
Preciso de você agora
um dia a mais não daria
tirei a roupa na hora
pensando no que a gente faria
Quando você fala
me deixa encantado
quando você me olha
me deixa tarado
Eu te amo assim do teu jeito
nosso tempo é mais que perfeito.
(Frejat / George Israel / Mauro Sta. Cecilia)
não tem nenhum defeito
seu gingado vindo pra mim
já tá fazendo efeito
Preciso de você agora
um dia a mais não daria
tirei a roupa na hora
pensando no que a gente faria
Eu te amo assim do teu jeito
nosso tempo é mais que perfeito
Eu vou falar no teu ouvido
pra te tirar do sério
você morde a minha boca
você já sabe o que eu quero
Preciso de você agora
um dia a mais não daria
tirei a roupa na hora
pensando no que a gente faria
Quando você fala
me deixa encantado
quando você me olha
me deixa tarado
Eu te amo assim do teu jeito
nosso tempo é mais que perfeito.
(Frejat / George Israel / Mauro Sta. Cecilia)
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Quando o amor era medo
No fim do túnel tudo escuro
Ela me procurando com o olhar
Mas as flores não chegaram
Quando deveriam chegar
A tarde quer mais que um susto
A noite me pega no contrapé
Seu beijo acelerando o meu pulso
Amanhã só faço o que eu quiser
Quando o amor era medo
Eu achava melhor acordar sozinho
Quando o amor era medo
A vida era andar por entre espinhos
Todo doente pede uma enfermeira
Com peitos grandes e amor pra dar
Nem toda sombra vem da palmeira
Nem toda água desagua no mar
As vezes você se comporta
Como se não estivesse a fim
As vezes você se comporta
Não sei o que você espera de mim.
(Frejat/Rodrigo Santos/Mauro Sta. Cecilia)
Ela me procurando com o olhar
Mas as flores não chegaram
Quando deveriam chegar
A tarde quer mais que um susto
A noite me pega no contrapé
Seu beijo acelerando o meu pulso
Amanhã só faço o que eu quiser
Quando o amor era medo
Eu achava melhor acordar sozinho
Quando o amor era medo
A vida era andar por entre espinhos
Todo doente pede uma enfermeira
Com peitos grandes e amor pra dar
Nem toda sombra vem da palmeira
Nem toda água desagua no mar
As vezes você se comporta
Como se não estivesse a fim
As vezes você se comporta
Não sei o que você espera de mim.
(Frejat/Rodrigo Santos/Mauro Sta. Cecilia)
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domingo, 7 de setembro de 2008
Num Corpo Só
Eu tentei mas não deu pra ficar
Sem você enjoei de tentar
Me cansei de querer encontrar
Um amor pra assumir seu lugar
É muito pouco,
Venha alegrar o meu mundo que anda vazio.
Me deixa louca,
É só beijar tua boca que eu me arrepio
Arrepio, arrepio.
E o pior
É que você não sabe que eu
Sempre te amei
Pra falar a verdade eu também
Nem sei
Quantas vezes eu sonhei juntar
Teu corpo, meu corpo
Num corpo só
Vem
Se tiver acompanhado esquece,vem
Se tiver hora marcada esquece, vem
Vem
Venha ver a madrugada e o sol que vem
Que uma noite não é nada, meu bem
(Picolé / Arlindo Cruz)
Sem você enjoei de tentar
Me cansei de querer encontrar
Um amor pra assumir seu lugar
É muito pouco,
Venha alegrar o meu mundo que anda vazio.
Me deixa louca,
É só beijar tua boca que eu me arrepio
Arrepio, arrepio.
E o pior
É que você não sabe que eu
Sempre te amei
Pra falar a verdade eu também
Nem sei
Quantas vezes eu sonhei juntar
Teu corpo, meu corpo
Num corpo só
Vem
Se tiver acompanhado esquece,vem
Se tiver hora marcada esquece, vem
Vem
Venha ver a madrugada e o sol que vem
Que uma noite não é nada, meu bem
(Picolé / Arlindo Cruz)
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Picolé
Corpitcho
Juro que tentei mudar
Para algum lugar longe daqui
Pra Quixeramobim, Paraty, Paquetá
Niquiti, Guarujá, Magé, Jericoacoara
Mas eu resolvi voltar
Não adiantou nada fugir
O mundo é que mudou
O mal globalizou
O bicho tá pegando
E é a guerra das desigualdades
A humanidade lavando a roupa
Oportunidade não cruza o Rebouças
É muito louca a vida por aqui
Fim de semana eu viro batuqueira
Pego o meu pandeiro
Vou pra Madureira
pro meu glorioso Império Serrano
Que vai ganhar e subir esse ano
Pra manter esse corpitcho bacana
Acho até que vou virar marombeira
Corro o calçadão de Copacabana
De segunda a sexta-feira
(Ronaldo Barcellos / Picolé)
Para algum lugar longe daqui
Pra Quixeramobim, Paraty, Paquetá
Niquiti, Guarujá, Magé, Jericoacoara
Mas eu resolvi voltar
Não adiantou nada fugir
O mundo é que mudou
O mal globalizou
O bicho tá pegando
E é a guerra das desigualdades
A humanidade lavando a roupa
Oportunidade não cruza o Rebouças
É muito louca a vida por aqui
Fim de semana eu viro batuqueira
Pego o meu pandeiro
Vou pra Madureira
pro meu glorioso Império Serrano
Que vai ganhar e subir esse ano
Pra manter esse corpitcho bacana
Acho até que vou virar marombeira
Corro o calçadão de Copacabana
De segunda a sexta-feira
(Ronaldo Barcellos / Picolé)
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sábado, 6 de setembro de 2008
Mente ao meu coração
Mente ao meu coração
Que cansado de sofrer
Só deseja adormecer
Na palma da tua mão
Conta ao meu coração
Estória das crianças
Para que ele reviva
As velhas esperanças
Mente ao meu coração
Mentiras cor-de-rosa
Que as mentiras de amor
Não deixam cicatrizes
E tu és a mentira mais gostosa
De todas as mentiras que tu dizes
(Francisco Malfitano / Pandia Pires)
Que cansado de sofrer
Só deseja adormecer
Na palma da tua mão
Conta ao meu coração
Estória das crianças
Para que ele reviva
As velhas esperanças
Mente ao meu coração
Mentiras cor-de-rosa
Que as mentiras de amor
Não deixam cicatrizes
E tu és a mentira mais gostosa
De todas as mentiras que tu dizes
(Francisco Malfitano / Pandia Pires)
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Maltratar não é direito
Moço!
Maltratar não é direito
Essa mágoa no meu peito
Você sabe de onde vem
Isso é desamor
E não tem jeito
Um amor quando desfeito
Sempre faz alguém chorar
Eu chorei saudade
Tá doendo
E lá vem você querendo
Outra vez me maltratar...
Um amor só é bom
Quando é prá dois
Eterno é antes e depois
Agora não vou mais me enganar
Não quero mais sofrer, não dá
Se o teu desejo era me ver
Se deu vontade de saber
Se tô feliz
Até posso dizer que sim
O teu reinado acabou
Chegou ao fim
Eu não nasci prá você
Nem você prá mim...
(Arlindo Cruz / Franco)
Maltratar não é direito
Essa mágoa no meu peito
Você sabe de onde vem
Isso é desamor
E não tem jeito
Um amor quando desfeito
Sempre faz alguém chorar
Eu chorei saudade
Tá doendo
E lá vem você querendo
Outra vez me maltratar...
Um amor só é bom
Quando é prá dois
Eterno é antes e depois
Agora não vou mais me enganar
Não quero mais sofrer, não dá
Se o teu desejo era me ver
Se deu vontade de saber
Se tô feliz
Até posso dizer que sim
O teu reinado acabou
Chegou ao fim
Eu não nasci prá você
Nem você prá mim...
(Arlindo Cruz / Franco)
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sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Cansei de esperar você
Quando cansei de esperar você
Vi minha estrela maior renascer
Vi minha vida mais colorida
Cheia de encanto e de mais prazer.
Vi quando o mar se abriu
Deixando passar todo o meu sentimento
Até na chuva e no vento
Vi a luz da poesia.
Minha alegria voltou
Brilhando no alvorecer
Quando deixei de amar
E esperar por você.
(Yvonne Lara / Délcio Carvalho)
Vi minha estrela maior renascer
Vi minha vida mais colorida
Cheia de encanto e de mais prazer.
Vi quando o mar se abriu
Deixando passar todo o meu sentimento
Até na chuva e no vento
Vi a luz da poesia.
Minha alegria voltou
Brilhando no alvorecer
Quando deixei de amar
E esperar por você.
(Yvonne Lara / Délcio Carvalho)
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Antes que eu me esqueça
Antes que eu me esqueça da minha cabeça
Escreve teu nome nesse papel
Já faz algum tempo que não somos amigos
E eu quero esquecê-la
Renovar meu abrigo
Mas o tempo é piada
Enquanto eu sou quase nada
E eu só penso em tê-la em mim
Antes que eu me esqueça da minha cabeça
E o que resta é tão pouco
Como eu sou pouco contigo
Mas você em mim exagera
E és meu mais novo vacilo
Vou me distrair, vou pestanejar, vou engatilhar
Mas, não disparar e ai de você
Se não me entender
Não me faças caso, ou vou me perder
Entre chuva má ou mágoa sem cessar
Como um dia frio longe do mar
E ai de você se não me entender
Eu vou quebrar teus olhos
Você vai se entregar
(Helio Flanders)
Escreve teu nome nesse papel
Já faz algum tempo que não somos amigos
E eu quero esquecê-la
Renovar meu abrigo
Mas o tempo é piada
Enquanto eu sou quase nada
E eu só penso em tê-la em mim
Antes que eu me esqueça da minha cabeça
E o que resta é tão pouco
Como eu sou pouco contigo
Mas você em mim exagera
E és meu mais novo vacilo
Vou me distrair, vou pestanejar, vou engatilhar
Mas, não disparar e ai de você
Se não me entender
Não me faças caso, ou vou me perder
Entre chuva má ou mágoa sem cessar
Como um dia frio longe do mar
E ai de você se não me entender
Eu vou quebrar teus olhos
Você vai se entregar
(Helio Flanders)
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quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Estático
Não vale mesmo a pena não
Se eu choro é por causa de você
Se eu deixo os dias passarem assim
É porque perdi a vontade de viver
Alegre ou triste o que é que vai mudar em mim
Se você ainda quer estar
Nos dias que já passaram, não sei
Mas sobrou pra mim
Permaneço aqui estático
Não vale mesmo a pena não
Levantar e ver
(China)
Se eu choro é por causa de você
Se eu deixo os dias passarem assim
É porque perdi a vontade de viver
Alegre ou triste o que é que vai mudar em mim
Se você ainda quer estar
Nos dias que já passaram, não sei
Mas sobrou pra mim
Permaneço aqui estático
Não vale mesmo a pena não
Levantar e ver
(China)
Fatalmente
Seus olhos querem fugir de mim
Mas o mundo é tão pequeno
Fatalmente vai me ver passar
Mas o mundo é tão pequeno
Fatalmente vai me ver passar
Posso até querer te falar como estou
Mas não vou
Prefiro ficar mudo
E deixar a dor sangrar em mim
Sozinho eu vou ficar melhor
Só por mim eu vou ficar melhor.
(Felipe S.)
Mas o mundo é tão pequeno
Fatalmente vai me ver passar
Mas o mundo é tão pequeno
Fatalmente vai me ver passar
Posso até querer te falar como estou
Mas não vou
Prefiro ficar mudo
E deixar a dor sangrar em mim
Sozinho eu vou ficar melhor
Só por mim eu vou ficar melhor.
(Felipe S.)
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Saborosa
Se traz o amor
E me faz dançar
Esqueço do calor
Na hora do jantar
No universo é tudo em vão
E o bem está comigo enfim então
Saborosa sensação
De te ter mais uma vez
Saborosa sensação
De te ter mais uma vez
Dividir todo recheio
Sem ter medo de viver
Saborosa sensação
Sem ter medo de viver
(Felipe S.)
E me faz dançar
Esqueço do calor
Na hora do jantar
No universo é tudo em vão
E o bem está comigo enfim então
Saborosa sensação
De te ter mais uma vez
Saborosa sensação
De te ter mais uma vez
Dividir todo recheio
Sem ter medo de viver
Saborosa sensação
Sem ter medo de viver
(Felipe S.)
Desencanto
No meu quarto deixei as lágrimas
E o desencanto
Carreguei comigo a minha solidão
As cores mudaram de tom
E as luzes cegaram minha vista
Passo um passo
Mas eu não encontro o chão
Pois ainda estou a sonhar
Com você a me beijar
Perdi os sentindos
Não tenho mais direção
Todos os caminhos
Me levam à oração
Ah, desencanto
Ah, desencanto
(Felipe S.)
E o desencanto
Carreguei comigo a minha solidão
As cores mudaram de tom
E as luzes cegaram minha vista
Passo um passo
Mas eu não encontro o chão
Pois ainda estou a sonhar
Com você a me beijar
Perdi os sentindos
Não tenho mais direção
Todos os caminhos
Me levam à oração
Ah, desencanto
Ah, desencanto
(Felipe S.)
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Por causa de você
Ah, você está vendo só
Do jeito que eu fiquei
E que tudo ficou
Uma tristeza tão grande
Nas coisas mais simples
Que você tocou
A nossa casa querida
Já estava acostumada
Guardando você
As flores na janela
Sorriam, cantavam
Por causa de você
Olhe meu bem nunca mais
Nos deixe por favor
Somos a vida e o sonho
Nós somos o amor
Entre meu bem por favor
Não deixe o mundo mau levá-la outra vez
Me abrace simplesmente
Não fale, não lembre
Não chore meu bem.
(Tom Jobim / Dolores Duran)
Do jeito que eu fiquei
E que tudo ficou
Uma tristeza tão grande
Nas coisas mais simples
Que você tocou
A nossa casa querida
Já estava acostumada
Guardando você
As flores na janela
Sorriam, cantavam
Por causa de você
Olhe meu bem nunca mais
Nos deixe por favor
Somos a vida e o sonho
Nós somos o amor
Entre meu bem por favor
Não deixe o mundo mau levá-la outra vez
Me abrace simplesmente
Não fale, não lembre
Não chore meu bem.
(Tom Jobim / Dolores Duran)
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Tom Jobim
Este seu olhar
Este seu olhar
Quando encontra o meu
Fala de umas coisas
Que eu não posso acreditar
Doce é sonhar
É pensar que você
Gosta de mim
Como eu de você!
Mas a ilusão
Quando se desfaz
Dói no coração
De quem sonhou, sonhou demais
Ah! Se eu pudesse entender
O que dizem os seus olhos...
(Tom Jobim)
Quando encontra o meu
Fala de umas coisas
Que eu não posso acreditar
Doce é sonhar
É pensar que você
Gosta de mim
Como eu de você!
Mas a ilusão
Quando se desfaz
Dói no coração
De quem sonhou, sonhou demais
Ah! Se eu pudesse entender
O que dizem os seus olhos...
(Tom Jobim)
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Caminhos Cruzados
Quando um coração que está cansado de sofrer,
Encontra um coração também cansado de sofrer,
É tempo de se pensar,
Que o amor pode de repente chegar.
Quando existe alguém que tem saudade de outro alguém
E esse outro alguém não entender,
Deixa esse novo amor chegar,
Mesmo que depois seja imprescindível chorar.
Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor que ninguém pode explicar!
Vem, nós dois vamos tentar...
Só um novo amor pode a saudade apagar.
(Tom Jobim / Newton Mendonça)
Encontra um coração também cansado de sofrer,
É tempo de se pensar,
Que o amor pode de repente chegar.
Quando existe alguém que tem saudade de outro alguém
E esse outro alguém não entender,
Deixa esse novo amor chegar,
Mesmo que depois seja imprescindível chorar.
Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor que ninguém pode explicar!
Vem, nós dois vamos tentar...
Só um novo amor pode a saudade apagar.
(Tom Jobim / Newton Mendonça)
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Luiza
Lua,
Espada nua
Boia no céu imensa e amarela
Tão redonda a lua
Como flutua
Vem navegando o azul do firmamento
E no silêncio lento
Um trovador, cheio de estrelas
Escuta agora a canção que eu fiz
Pra te esquecer Luiza
Eu sou apenas um pobre amador
Apaixonado
Um aprendiz do teu amor
Acorda amor
Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração
Vem cá, Luiza
Me dá tua mão
O teu desejo é sempre o meu desejo
Vem, me exorciza
Dá-me tua boca
E a rosa louca
Vem me dar um beijo
E um raio de sol
Nos teus cabelos
Como um brilhante que partindo a luz
Explode em sete cores
Revelando então os sete mil amores
Que eu guardei somente pra te dar Luiza
Luiza
(Tom Jobim)
Espada nua
Boia no céu imensa e amarela
Tão redonda a lua
Como flutua
Vem navegando o azul do firmamento
E no silêncio lento
Um trovador, cheio de estrelas
Escuta agora a canção que eu fiz
Pra te esquecer Luiza
Eu sou apenas um pobre amador
Apaixonado
Um aprendiz do teu amor
Acorda amor
Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração
Vem cá, Luiza
Me dá tua mão
O teu desejo é sempre o meu desejo
Vem, me exorciza
Dá-me tua boca
E a rosa louca
Vem me dar um beijo
E um raio de sol
Nos teus cabelos
Como um brilhante que partindo a luz
Explode em sete cores
Revelando então os sete mil amores
Que eu guardei somente pra te dar Luiza
Luiza
(Tom Jobim)
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