Fecha os teus olhos e escuta essa chuva
que (tão calma...) tudo inunda.
Agora escuta (atento)
o lamento do vento nos vidros
e respira fundo o frio todo que faz lá fora.
Aproveita, vai aí dentro do teu peito
e me procura naquele breve espaço
escondido entre a culpa e o desejo.
E se você, por acaso, me encontrar,
por favor, me arranca de lá...
(um coração que, por medo, não sangra
não pode nunca ser o meu lar)
(Filipe Couto)
http://asoutraspalavras.blogspot.com/
domingo, 26 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário