Encontro em ti tudo o que imaginara
na mulher, para ser o meu ideal;
- não é só teu olhar, tua voz clara,
e essa expressão que tens, sentimental!...
Nem essa graça ingênua, hoje tão rara,
de quem não sabe onde se encontra o mal,
ou teu riso feliz, que se compara
ao tinir de uma taça de cristal...
É tudo em ti, traço por traço, tudo!
As tuas mãos são rendas de ternura;
teus carinhos, macios, de veludo.
Por isso mesmo é que é maior a dor,
quando amargo a mais íntima tortura
por não ter sido o teu primeiro amor...
(J. G. de Araújo Jorge)
quarta-feira, 18 de junho de 2008
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